quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PRODUZINDO FRUTOS


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Por: R.C. Sproul
Ninguém poder ser um cristão e não produzir fruto algum. De fato, todos os cristãos produzem alguma quantidade do fruto do Espírito. Não é que uns recebem o fruto do amor e outros o fruto da alegria. Todos os frutos devem se manifestar em todos os cristãos.
O grau da manifestação do fruto do espírito pode variar de cristão para cristão, e até eventualmente na vida cristã individual. O Espírito Santo produz o fruto. O fruto do espírito é parte da obra do Espírito de santificação. Santificação não é uma obra monergística, é sinergística: envolve e requer a cooperação do crente. Nós estamos desenvolvendo a nossa salvação enquanto ao mesmo tempo Deus está trabalhando em nós.
Nada do nosso trabalho em santificação produziria fruto algum se Deus não estivesse trabalhando em nós. Enfim, o fruto é dEle já que Ele é a fonte e a força deste fruto. Mas a quantidade plena do fruto do espírito requer que Nós trabalhemos. Não temos que trabalhar despreocupadamente ou às vezes. Nosso trabalho deve ser feito com temor e tremor.
Coram Deo[1]: Deus está trabalhando dentro de você. Você está cooperando?
Hebreus 10.10: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”.
Hebreus 10.14: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”.
1 Coríntios 6.11: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
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Tradução: Renato da Silva Barbosa
Fonte: [ www.ligonier.org ]
Extraído do site: [ Eleitos de Deus ]

REVELAÇÃO ESPECIAL E A BÍBLIA


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Por R.C. Sproul

Quando foi tentado por Satanás no deserto, Jesus o repreendeu com as palavras: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Historicamente, a igreja tem efeito ecoar o ensino de Jesus, afirmando que a Bíblia é a vox Dei, a “voz de Deus” ou o verbum Dei, a “Palavra de Deus”. Chamar a Bíblia de “a Palavra de Deus” não significa sugerir que ela foi escrita pela própria mão de Deus, ou que caiu do céu num pára-quedas. A própria Bíblia claramente chama a atenção para seus muitos autores humanos. Se a estudarmos cuidadosamente, percebemos que cada autor humano tem seu próprio estilo literário peculiar, seu próprio vocabulário, ênfase especial, perspectiva e outros aspectos. Já que a produção da Bíblia envolveu esforço humano, como pode ser ela considerada Palavra de Deus?

Bíblia é chamada de Palavra de Deus por causa da sua reivindicação, acreditada pela igreja, de que os escritores humanos não escreveram simplesmente suas próprias opiniões, mas que suas palavras foram inspiradas por Deus. O apóstolo Paulo escreve: “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16). A palavra inspiração é uma tradução da palavra grega que significa “sopro de Deus”. Quer dizer, Deus soprou a Bíblia. Assim como temos de expelir ar de nossa boca quando falamos, assim, em última análise, a Bíblia é Deus falando.

Embora a Bíblia tenha chegado a nós por intermédio das mãos de autores humanos, a fonte suprema das Escrituras é Deus. Por isso os profetas podiam prefaciar suas palavras, dizendo: “Assim diz o Senhor”. Por isso Jesus também podia dizer: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17) e “a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).

A palavra inspiração também chama a atenção para o processo pelo qual o Espírito Santo superintendeu a produção da Bíblia. O Espírito guiou os autores humanos para que as palavras deles não fossem nada menos que a Palavra de Deus. Não sabemos como Deus superintendeu a redação original da Bíblia. Inspiração, entretanto, não significa que Deus ditou sua mensagem para aqueles que redigiram a Bíblia. Ao invés disso, o Espírito Santo comunicou as exatas palavras de Deus por intermédio dos escritores humanos.

Os cristãos afirmam a infalibilidade e a inerrância da Bíblia porque, em última análise, Deus é seu autor. E porque Deus é incapaz de inspirar algo falso, sua palavra é totalmente verdadeira e digna de toda confiança. Qualquer literatura humana, elaborada pelos meios normais, está sujeita a erros. A Bíblia, porém, não é um projeto humano normal. Se a Bíblia foi inspirada por Deus e a sua redação foi supervisionada por ele, então não pode ter erros. Isso não significa que as traduções da Bíblia que temos hoje não estejam isentas de erro, mas que os manuscritos originais eram absolutamente corretos. Isso também não significa que cada declaração da Bíblia seja a expressão da verdade. O escritor do livro de Eclesiastes, por exemplo, declara que “no além para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9.10). O escritor estava falando do ponto de vista do desespero humano e sabemos que esta declaração não expressa a verdade, de acordo com outros textos bíblicos. A Bíblia expressa a verdade até mesmo ao revelar a falsa argumentação de um homem desesperado.

_________________________Fonte: Verdades Essenciais da Fé Cristã, caderno 1, R.C. Sproul, Ed. Cultura Cristã
Extraído do blog: [ Blog dos Eleitos ]

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PASTORES, AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS




Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
(João 13:34-35)
Existem pastores que pregam sobre amor nas tribunas das igrejas que presidem, mas que não vivem o amor que pregam na relação com outros pastores. Dessa forma, não se enquadram no perfil de discípulos de Jesus. Sim, estou afirmando que é possível ter o cargo de pastor e não ser um verdadeiro discípulo de Jesus. 
Algumas atitudes demonstram claramente quando um pastor não manifesta amor pelo próximo, e principalmente quando este próximo é outro pastor.
Pastores que se amam não se invejam.
Pastores que se amam não se odeiam.
Pastores que se amam não se digladiam.
Pastores que se amam não se acusam.
Pastores que se amam não se apontam.
Pastores que se amam não se desconfiam.
Pastores que se amam não se caluniam.
Pastores que se amam não se agridem.
Pastores que se amam não se ameaçam.
Pastores que se amam não se processam.
Pastores que se amam não se derrubam.
Pastores que se ama não se traem.
Pastores que se amam não disputam o poder eclesiástico num verdadeiro “vale tudo” ministerial.
O amor precisar estar presente na vida do pastor que de fato é discípulo de Jesus, que pelo Mestre foi vocacionado, chamado e comissionado. 
Devemos na condição de pastores, amar os nossos companheiros de ministério, e o padrão desse amor é do tipo com o qual Jesus nos amou. O amor de Jesus fez com que ele suportasse fraquezas, perdoasse pecados, e investisse no crescimento integral dos seus discípulos. Precisamos na condição de pastores, vivermos esta realidade nas relações ministeriais. Precisamos na condição de pastores, sermos misericordiosos e bondosos uns para com os outros. Precisamos na condição de pastores, contribuirmos para o crescimento um dos outros.
O amor precisa estar presente não apenas nos púlpitos das igrejas onde o pastor prega e ensina, mas também nos púlpitos das sessões convencionais onde discursa, onde pede voto. O amor entre pastores precisa ser vivenciado em todas as circunstâncias e lugares.
Pastores, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. O pastor que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1 Jo 4:7-8).
Pastores, amemos uns aos outros para a glória de Deus, e para que todos conheçam que somos discípulos de Jesus.
 
Fonte:  Blog Pr. Altair Germano. 

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