quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Por que o céu é melhor?


 
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
O céu é um lugar preparado para pessoas preparadas. O céu é um lugar de bem aventurança eterna e um estado de felicidade eterna. O céu é a casa do Pai, o paraíso, o seio de Abraão, a Nova Jerusalém. O céu é o lugar onde está o trono de Deus e onde os salvos reinarão com Cristo pelos séculos sem fim. Destacaremos, agora, algumas razões pelas quais podemos afirmar categoricamente que o céu é melhor.
Em primeiro lugar, o céu é melhor porque lá não entrará pecado. O pecado que entrou no mundo trazendo a morte não entrará no céu. Nada contaminado entrará na Cidade Santa. No céu não haverá tristeza nem dor; não haverá choro nem pranto; não haverá doença nem luto. O pecado que tenazmente nos assedia agora, não desfilará mais no paraíso. Se fomos libertos da condenação do pecado na justificação e se estamos sendo libertos do poder do pecado na santificação, seremos libertos da presença do pecado na glorificação. O corpo de glória que receberemos, não estará mais poluído pelo pecado nem sujeito a ele.
Em segundo lugar, o céu é melhor porque lá não haverá mais despedida. A vida neste mundo é marcada por encontros e desencontros, alegrias e tristezas. Aqui celebramos o nascimento e choramos pela morte. Aqui, vemos nossos amigos e familiares sendo ceifados, deixando em nosso coração uma dor avassaladora. Aqui, choramos à beira da sepultura. Aqui, temos o coração rasgado pela saudade. Porém, no céu, não haverá mais despedida; não haverá mais adeus. Estaremos sempre juntos, sem rusgas nem mágoas, sem conflitos nem separações. Nossa comunhão será perfeita. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só igreja.
Em terceiro lugar, o céu é melhor porque lá Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. A vida aqui é marcada pela dor. O pecado trouxe sofrimento ao mundo. Choramos a dor das perdas, a dor da enfermidade e a dor do luto. Aqui, a mulher dá à luz com dores e o homem granjeia seu pão com o suor do rosto. Aqui, a terra produz espinhos que acicatam nossos pés. Aqui, choramos pelas nossas fraquezas e pelos nossos pecados. Choramos porque os homens escarnecem de Deus e zombam de sua lei. Choramos porque o mundo jaz no maligno. Porém, no céu, Deus vai enxugar dos nossos olhos toda a lágrima. O dor que nos assola o peito vai ser banida para sempre. O céu é lugar de gozo e paz, alegria e celebração.
Em quarto lugar, o céu é melhor porque lá veremos a Jesus face a face. No céu entraremos para a festa das bodas do Cordeiro. Essa festa será no melhor lugar, com as melhores companhias, com a melhor música, com as melhores roupas e com a melhores iguarias. Essa festa nunca vai acabar. Exaltaremos pelos séculos dos séculos aquele que nos remiu com seu sangue. Proclamaremos para sempre sua graça. Ergueremos nossa voz para dizer que nosso Deus é digno de receber a honra, a glória e o poder. Lá veremos a Jesus em toda a sua glória e fulgor. Contemplaremos sua face. Prostrar-nos-emos aos seus pés e depositaremos diante dele as nossas coroas!
Em quinto lugar, o céu é melhor porque lá serviremos a Deus com perfeição. O céu não será lugar de ócio. O céu será dinâmico e vibrante. Os servos de Deus o servirão. O céu será lugar de trabalho e realização. Aqui, nosso trabalho para Deus é imperfeito e incompleto. Aqui, nossas obras são maculadas pelo pecado e nossas justiças não passam de trapos. Porém, no céu nossas obras serão deleitosas ao Senhor. Nosso serviço será completo, perfeito e digno daquele nos amou e enviou-nos seu Filho para nos libertar do império das trevas e nos levar para o seu reino de luz. Diante do exposto, faço-lhe uma pergunta importante e urgente: Você já é um cidadão do céu? Está caminhando para o céu? Anseia pelo céu? Lembre-se: Jesus é a porta do céu e o caminho para o céu. Renda-se a ele, agora. Arrependa-se de seus pecados e creia no Filho de Deus. Então, venha e faça parte conosco dessa bendita família que vai morar no céu.

O sofrimento pode causar dor, mas dá para tirar coisas boas e úteis dele





“É proibido sofrer!” Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: “pare de sofrer!”, “tenha uma vida vitoriosa!”, “você nasceu para ser cabeça e não cauda!”, “decrete e profetize sua vitória!”, “tome posse pela fé!” e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente.
A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega, porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Esquecem que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito.
Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra “vencedores” não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que seja vencedor segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando o jogo com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas.
Este é o vencedor das exterioridades, das futilidades, daquele terno Armani, daquela bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de “sem fé”, amaldiçoado, fraco ou derrotado.
Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima, e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós.
Perder ou ganhar, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida.
Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados.
Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo para ganhar a Vida. Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer, mas foram salvos e reencaminhados, não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiro vencedor é aquele que vence não por ele mesmo, mas, vencido, vence em Deus.
O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente.
A-BD

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